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Novas tecnologias automatizam os processos e tornam a internet ainda mais essencial
Por: Roberta Prescott - 09/02/2023

Novas tecnologias automatizam os processos e tornam a internet cada vez mais essencial e, do ponto de vista de quem constrói a infraestrutura, fica cada vez mais importante, destacou Eduardo Neger, presidente da Abranet, ao comentar sobre como internet das coisas, 5G e inteligência artificial vão impactar o futuro, durante o painel "Futuro do mercado de provedores", primeira live Intra Rede do ano, que discutiu o futuro do mercado de provedores na última quarta-feira (8/2). 

"Tudo isso abre nichos específicos para provedores de internet e cada um tem de entender onde atuar", apontou Neger, destacando que gerir a segurança na casa do usuário é um segmento em ascensão. Segundo ele, o importante é cada empresa entender e enxergar qual é o melhor modelo para o seu negócio. 

"Hoje, o leque de mercado que atendemos cresceu vertiginosamente e é necessário profissionalizar a empresa para ganhar na escala", disse  Fábio Renato Souza, da Você Telecom, associada Abranet que atua no Amapá e Pará e tem redes chegando a São Paulo e Fortaleza.  

Souza defendeu que o mercado de internet se expandiu muito ao longo dos anos, está em consolidação, mas tem espaço para crescimento. "Apesar de ser essencial, não é um serviço monopolista com apenas uma empresa prestando naquele determinado municipio", pontuou.  

Para Roberto Nogueira, da Brisanet, pelos próximos quatro anos, o 5G vai fazer o que 4G não está fazendo. "4G não atende quase 5 mil cidades do País; existe uma demanda não atendida pelas redes 4G e 3G e esperamos que vai ter mudança no mundo do pré-pago com 5G. Mas não enxergo um mercado expressivo de IoT em 5G", afirmou Nogueira. 

O executivo da Brisanet ressaltou que o maior desafio hoje para os ISPs é o tíquete médio, que está reduzido pela grande competição. "O maior desafio agora é rentabilizar o negócio, elevar o tíquete médio. Vemos futuro promissor com Wi-Fi 6", disse.  

Também participando da live, Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br, lembrou que os provedores entraram na parte de fibra ótica, rádio, sendo provedor híbrido, tendo perna em telecom e também em internet. "Sem os provedores nós não teríamos o crescimento vertiginoso na rede; e o segmento vai se moldando às formas que a internet tem", salientou. 

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