Publicada em: 29/10/2019 às 09:30
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EVPN: o protocolo que muda o suporte e a entrega de serviços
Roberta Prescott

Uma forma simples de implantar um vasto número de serviços, tais como L2VPN, L3VPN, DCI, IRB. É isto que a EVPN, sigla para Ethernet Virtual Private Network se propõe. O protocolo é um novo modelo para suporte no transporte e entrega de serviços. A padronização do EVPN ocorreu em 2015, explicou Tiago Setti, especialista em redes IP e óticas na NuiTec Consultoria em Tecnologia.

Em palestra no Futurenet, realizado na última segunda-feira 28/10 na abertura da Futurecom, ele explicou que um novo protocolo é necessário para melhorar a comunicação das tecnologias legadas de camada 2, baseadas no princípio de flooding and learning, e para atender a novas necessidades e oportunidades na evolução de redes, como virtualização e computação em nuvem, DCI (data center interconnect), redução de protocolos, integração dos serviços de camada 2 e 3 na mesma VPN.

De acordo com ele, EVPN endereça uma série de requisitos e funcionalidades dos protocolos atuais, como suporte a all-active multi-homing; minimiza flooding de BUM e melhora o princípio de aprendizagem; suporte a mobilidade de VMs; integração com novas camadas de transporte (VxLAN, NVGRE, GENEVE); e suporte à comunicação Layer 2 e Layer 3 na mesma VPN. “EVPN vem trazer simplificação na quantidade de protocolos, integração maior com sistema de orquestração e simplificação na operação no dia a dia”, disse.   

Setti também explicou o funcionamento das VXLAN, que utilizam VNI field composto por um espaço de endereçamento total de 24 bits — e não 12 bits como a VLAN —escala o limite de segmentos para aproximadamente 16 milhões e conta com VXLAN Network Identifier como parte do cabeçalho. 

Em entrevista em vídeo, após sua palestra, Setti deu mais detalhes sobre o novo protocolo. 


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