“Aqueles que estão dispostos a participar deste movimento têm de planejar, têm de montar um plano de negócios para mostrar aos investidores que é possível consolidar e quais são as vantagens. Dinheiro disponível para este tipo de movimento tem”, disse o especialista.

Na entrevista, ele também explicou como as empresas devem avaliar se é o momento de fazer uma transação de fusão e aquisição e discorreu sobre quando é melhor crescer por meio de uma aquisição, buscando empréstimos junto aos bancos ou recorrendo a investidores.

“A velocidade do crescimento vai determinar o perfil do recurso. Junto aos bancos vai ter um crescimento um pouco mais lento. Quando faz aquisição, é mais rápido e já vem com uma carteira de clientes e uma estrutura pronta. Quando se traz um fundo de private equity para o seu negócio, o dinheiro vem na frente e as aquisições ficam mais fáceis”, detalhou. 

Para Caleffi, o tipo de investidor mais adequado para as empresas familiares é o financeiro, aquele que vai impor um nível de governança que, normalmente, as empresas familiares não têm. “E este investidor financeiro vai querer vender a empresa pelo máximo possível e em um prazo médio razoável. E a empresa familiar vai capturar este ganho também.” Assista à entrevista na íntegra: