As transferências eletrônicas, notadamente o PIX, são meio de pagamento preferido no Brasil, à frente inclusive de dinheiro em espécie. Os dados são do estudo '2022 Latin America State of Disbursements Report', da fintech Rapyd, que unifica 900 de meios de pagamento digitais.
Outro caso que aponta a tendência da digitalização é em relação ao tipo de conta. Enquanto entre os métodos mais comuns de recebimento as operações tradicionais entre a população bancarizada (DOC ou TED) aparecem quase sempre à frente das carteiras digitais, quando se trata da preferência a situação se inverte: os entrevistados optaram pelas e-wallets (ferramenta oferecida por muitos neobanks, que não exigem uma conta bancária tradicional), que aparece como preferida em relação a DOC ou TED em quase todas as categorias.
Depois do PIX e do dinheiro, inclusive, as e-wallets já são o 3º método favorito dos brasileiros. E, caso haja curiosidade sobre o cheque, vale dizer que esse método está quase obsoleto, mas ainda ganha alguma visibilidade (mas não passando muito de 10% das menções) no caso de receber algum tipo de auxílio governamental. Segundo a pesquisa, 73% dos consumidores brasileiros usaram uma carteira digital nos últimos 30 dias. Apenas 26% usaram um aplicativo de criptomoeda.
Diz o estudo, ainda, que 82% dos consumidores possuem um cartão de débito/caixa eletrônico, 68% possuem conta corrente/bancária e poupança, 67% têm cartão de débito/caixa eletrônico e 27% têm investimento em criptomoedas. E 38% dos consumidores dizem que gostam de explorar tecnologias "mais inteligentes" que tornam o pagamento/faturamento pessoalmente mais conveniente.
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