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Unidas, as empresas de Internet fazem a diferença no Brasil
Por: Roberta Prescott - 09/12/2021

A expansão dos provedores de internet no Brasil só foi possível graças ao ambiente regulatório do País, ressaltou Eduardo Neger, presidente da Abranet, ao participar do painel América Latina Conectada, durante o evendo nacional da Abrint 2021, que acontece esta semana, em São Paulo. O painel, composto por representantes de diversas entidades, tanto regionais brasileiras, quanto de outros países da AL, ressaltou a importância de os ISPs se associarem e de como juntos podem ser mais fortes.  

“Se não houvesse abertura do ambiente regulatório, não teriam surgido espontaneamente tantos provedores. Neste aspecto, temos de parabenizar a Abrint que deu protagonismo às empresas e cunhou o termo provedor regional com o conceito de que os provedores regionais dão melhor atendimento, têm maior conhecimento local. Quando vemos lote regional sendo ofertado no leilão de 5G, percebemos que tem ali um pouco do DNA da atuação associativa”, ressaltou Neger.

O presidente da Abranet ressaltou ainda a importância das associações atuando em setores regulados como é o caso das telecomunicações para permitir que as empresas desenvolvam seus serviços. Ele também chamou a atenção para a separação de internet e telecomunicações. “São setores que trabalham um com insumo de outro, andam lado a lado. Os indicadores de inclusão de internet não seriam os mesmos  se não tivéssemos o modelo adotado aqui”, disse.

Associe-se

“Temos de fortalecer as relações dos provedores de internet com os governos para que eles nos enxerguem como parceiros, porque estamos aqui para ajudar a população a ter internet”, ressaltou Basílio Perez, presidente do LAC-ISP e moderador do painel. Ele destacou também a importância de as associações se conversarem e buscarem pautas em comum.

“Temos associações irmãs e trabalhamos juntos, procuramos ter pautas conjuntas e raramente temos pontos completamente divergentes”, assinalou Perez.  Um exemplo disso, segundo Perez, é a criação do LAC -ISP que tem finalidade de levar a outros países o que funciona no Brasil. “Uma coisa interessante aqui é a assimetria regulatória; o governo trata o pequeno diferente dos grandes”, disse Perez, que, como dono de provedor, é associado a três associações, porque “cada uma delas tem um perfil que é interessante para a empresa e ajuda de alguma forma”.  

Na mesma linha, Helton Dorl, presidente da Redetelesul, disse que é importante para o provedor de internet se associar não somente a uma associação regional, mas também de associação nacional. 

Participaram do painel, além de Eduardo Neger e do moderador, Basílio Perez, e de Helton Dorl, da Redetelesul, André Felipe Rodrigues (presidente do Conselho Administrativo da ABRINT), Sandro Furlanetto (presidente da ASISPY - Paraguay), Luiz Henrique Barbosa (presidente-executivo da Telcomp), Ivonei Lopes (presidente da Internetsul), Oscar Robles Garay (diretor-executivo da LACNIC), Robson Lima da Silva (presidente da Abramulti), Esteban Lescano (diretor da Comissão de Assuntos Jurídicos e Políticas Públicas (CABASE) - Argentina) e Lucia Morales (executiva de Marketing da Andina Link Central and Latin American Expo).

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