Durante a pandemia de Covid-19, o tempo de tela entre as crianças atingiu novos patamares e, como resultado, muitos pais ficaram preocupados com as crianças viciadas em telas e seu impacto na saúde. E uma pesquisa global, feita pelo grupo de saúde do Reino Unido Lenstore, aponta que o Brasil é o terceiro país do mundo em que as crianças passam mais tempo grudadas em telas.
As crianças nos Emirados Árabes Unidos são as mais viciadas em seus smartphones, devido a uma pontuação baixa de atividade física de 17 e atingindo um alto tempo diário de internet de mais de 7 horas. Em segundo lugar estão os Estados Unidos. Com uma marca de comportamento sedentário de 11, menos da metade das crianças dos EUA aderem às recomendadas 2 horas ou menos de tempo de tela por dia.
Completando os três primeiros, está o Brasil. No país, 94% da população está na internet, gastando mais de 10 horas navegando na web todos os dias. A taxa de obesidade infantil do país também está aumentando e tem previsão de chegar a 12% até 2025. Com um escore físico geral de 11 e uma marca de comportamento sedentário de 12, menos da metade das crianças brasileiras estão seguindo as diretrizes de exercícios ou tempo de tela recomendados.
Como destaca o próprio estudo, dependência de tela é um termo que preocupa mas para o qual não há diagnóstico médico oficial. Mas existem algumas características que podem ser sinais de que uma criança está caminhando nessa direção. A pesquisa analisa vários dados para descobrir onde as crianças simplesmente não conseguem largar seus dispositivos de tecnologia.
Para encontrar as crianças mais viciadas em tecnologia, foram analisadas cinco métricas para uma variedade de países ao redor do mundo. Cada métrica recebeu uma pontuação ponderada, e essas pontuações foram combinadas para encontrar os locais onde as crianças provavelmente estão grudadas nas telas. Quanto mais baixa a pontuação final, mais viciadas em seus smartphones as crianças se tornavam.
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