Publicada em: 21/11/2022 às 09:13
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Fibracem: ISPs são o principal motor para a inclusão digital no Brasil
Redação da Abranet

A inclusão digital depende de um fator crucial: a internet, efetivamente, chegar às regiões mais distantes do País. Em nota à imprensa, o gerente-técnico da Fibracem, Sebastião Rezende, defendeu que, hoje, os ISPs são os grandes responsáveis por prover e levar o serviço de internet às pessoas que estão nas regiões geográficas mais distantes dos grandes centros.

Sebastião afirmou que isso coloca os provedores de Internet como os encarregados por uma importante fatia de mercado, quando o assunto é distribuição do acesso à internet de qualidade e por fibra óptica no Brasil.  No entanto, alguns desafios ainda são sentidos de perto e por grande parte dos provedores regionais, como é o caso da falta da previsibilidade de investimentos que possibilitam levar a fibra óptica até às localidades mais distantes.

Essas regiões, assinalou Sebastião, têm poucas residências e, com isso, uma quantidade pequena de possíveis clientes, mas acabam sendo encaradas pelos ISPs como uma aposta de mercado, uma vez que as grandes operadoras não atuam nestas localidades.  

Segundo ele, as fabricantes que atuam no mercado de telecom têm sido vistas como coadjuvantes, mas, ainda assim, têm papel crucial para a democratização da internet no Brasil. Para Sebastião, “fatores como facilidade de crédito, variedade de opções nas formas de pagamento e, sobretudo, viabilizando preços competitivos e ajustados à realidade do mercado colaboram, de forma efetiva, para que os provedores de internet gerem fôlego financeiro e mantenham a expectativa de investimento e expansão em infraestrutura, o que é básico para conseguir levar internet para todas as regiões do País”.

Em evidência atualmente, as redes neutras podem apresentar diversos benefícios. Sebastião ressaltou o detentor da rede acaba gerando renda, enquanto o provedor de internet tem a possibilidade de atender a uma nova carteira de clientes em regiões onde não possui infraestrutura de rede própria e, com isso, possibilitar o acesso à internet para mais pessoas.


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