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Brasil releva crise global e adere às criptomoedas
Por: Da Redação da Abranet - 15/09/2022

O Brasil subiu sete posições e se tornou neste ano o sétimo maior mercado de criptomoedas do mundo, segundo um estudo da Chainalysis, consultoria especializada em blockchain, que avalia métricas como pagamentos e transferências de recursos utilizando moedas digitais.

O ritmo de adoção dos criptoativos no Brasil contrasta com o que ocorreu no mundo como um todo, onde esse mercado começou a se retrair no terceiro trimestre de 2021, com uma leve retomada no fim do ano a reboque do recorde do preço do bitcoin em novembro. Neste ano, o segmento andou de lado, exatamente como as cotações das criptomoedas.

“Ainda assim, é importante observar que a adoção global permanece bem acima dos níveis de mercado anteriores à alta de 2019. Os dados sugerem que muitos daqueles atraídos pelo aumento dos preços em 2020 e 2021 permaneceram e continuam investindo uma parte significativa de seu patrimônio em ativos digitais”, diz a consultoria no estudo.

O Brasil aparece como um dos países de maior movimentação de recursos envolvendo criptomoedas, atrás apenas de China, Índia, EUA e Vietnã, respectivamente. Isso ocorre devido a uma elevada participação de investidores institucionais e de empresas, como fundos de investimento e startups de criptoativos, que movimentam grandes volumes de moedas digitais. No corte envolvendo apenas transações do varejo, o país cai para a sétima posição.

Na avaliação da Chainalysis, os dados sugerem que os brasileiros veem as criptomoedas como uma espécie de investimento financeiro, diferentemente de outras populações em que as moedas digitais são também utilizadas em pagamentos e em transações entre pessoas físicas, como o Pix.

Curiosamente, o Brasil é um dos últimos no mundo - ocupa a 113ª posição entre 154 países - nas negociações envolvendo pessoa física, chamadas P2P (“peer-to-peer”). O contrário é observado em países latino-americanos cujas moedas têm sido pressionadas por períodos intensos de volatilidade, caso de Argentina, Colômbia e Equador, onde se destacam as operações P2P em pagamentos.

Os países emergentes dominam o índice de adoção de criptomoedas. Pelo segundo ano, o Vietnã foi o país com maior adoção das moedas digitais na economia e no cotidiano da população. Com a guerra, a Ucrânia saltou da 4ª para a 3ª posição. Dezoito dos 20 países mais bem rankeados são economias emergentes ou em desenvolvimento, com exceção de EUA e Reino Unido. 

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