Publicada em: 10/09/2018 às 11:52
Press release


Abranet e CPFL discutem ações conjuntas para a reorganização das redes
Redação Abranet

No último dia 30, em Campinas (SP), cinco engenheiros da CPFL Paulista se reuniram com a diretoria da Associação Brasileira de Internet (Abranet) e 80 provedores para discutir ações conjuntas na reorganização da rede. No evento, ficou decidido que será criado um grupo de trabalho, com representantes da CPFL e da Abranet, para avançar nas discussões e buscar soluções que atendam às necessidades tanto da concessionária como dos provedores.

“Um ponto importante para nós é conseguir fazer com que a ocupação dos pontos abrigue o maior número possível de cabos, o que poderá exigir novas tecnologias, como microdutos e microcabos”, disse o presidente da Abranet, Eduardo Parajo. Ele também enfatizou a necessidade de se atentar para a questão da segurança, como, por exemplo, a capacitação e cerificação dos cabistas.

No evento, os provedores também apresentaram aos engenheiros da CPFL alguns dos problemas que têm em relação à ocupação regular dos postes – desde dificuldades técnicas, operacionais, até contratuais.  “Tudo o que está sendo colocado aqui será avaliado pela CPFL”, disse Luiz Sebusiane, engenheiro que atua na área regulatória da companhia. “Vocês têm conhecimento técnico, e é em cima disso que o pessoal da engenharia vai se debruçar para analisar”, acrescentou.

Por parte da CPFL, também foram relatados os principais problemas encontrados nos cabos. “Transgressão da faixa de ocupação, excesso de ocupações, cabos sem identificação, não acompanhamento de obras da concessionária, instalação irregular de caixa de emendas e reserva técnica, e erro na distância do condutor em relação à rede elétrica ou do solo são as principais”, listou o engenheiro Daniel Marques Desiderio.

A CPFL Paulista, que atua em 234 municípios do interior do Estado de São Paulo, também informou que contratou uma empresa para a fiscalização das redes. “Toda a irregularidade será notificada e isso será atualizado em nossa base”, disse. “Em cerca de 30 dias, a empresa começará a fazer essa fiscalização”, disse Desiderio.

Além disso, a companhia poderá replicar em outros municípios a operação ‘faxina’ que foi realizada na cidade de Bauru.  O projeto foi implantado em uma das zonas da cidade e já teve concluída sua primeira etapa que resultou na retirada de 230 km de cabos e fios mortos ou clandestinos e na regularização dos provedores que mantém acordo com a concessionária, mas que atuavam fora dos limites do contrato. “O próximo passo será iniciar a fase de agrupamento e compartilhamento dos pontos”, disse Wilson José Martins, um dos engenheiros que atuou no projeto.


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