Publicada em: 13/09/2022 às 11:55
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Trabalho remoto fez aumentar em 50% as contratações de TI fora do Sudeste
Da Redação da Abranet

A transição forçada para o trabalho remoto abriu caminho para profissionais de tecnologia fora da região Sudeste.  De 2020 para 2021, houve um aumento na distribuição destes profissionais pelos estados brasileiros, mostrando um aumento de, em média, 50% na contratação de profissionais nas regiões Centro-oeste, Nordeste, Norte e Sul, enquanto a região Sudeste sofreu uma queda de 17,7%

Os dados são da pesquisa “Profissionais de tecnologia no Brasil em 2021” da Revelo, maior empresa de tecnologia no mercado de recrutamento e seleção de profissionais do setor da América Latina. O relatório analisou mais de 33 mil profissionais de tecnologia, em especial as pessoas desenvolvedoras, e mais de 1.800.000 buscas realizadas por empresas que estão recrutando.

As especialidades mais comuns cadastradas na plataforma são full-stack com 30,5%, Back-End (bastidores dos sistemas) com 27,2% e Front-End (elementos visíveis aos usuários) com 24,2%. O estudo ainda mostra que 64% dos profissionais possuem ensino superior nas áreas de Tecnologia, Sistemas de Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia e Ciências da Computação. Além disso, as cinco principais habilidades mais buscadas pelas empresas são: Java (6,4%), Javascript (5,2%), React.JS (4,6%), Node.JS (4,2%) e SQL (3,5%).

Com 16,5%, a linguagem de programação de script e de marcação HTML aparece em primeiro lugar entre as mais populares entre os profissionais. Logo em seguida - quase empatadas - estão Javascript (14,9%), SQL (14,6%) e CSS (14,5%). Na categoria de Frameworks web, React.JS (21,8%), jQuery (14,2%) e Express.JS (8,9%) são as linguagens mais citadas entre os perfis dos profissionais analisados.

As carreiras de tecnologia com maiores salários são Engenheiro de Dados (R$ 9.196,00), Back-End (R$ 8.934,00), DevOps (R$ 8.413,00), Mobile (R$ 8.308,00) e (Full-Stack R$ 8.068,00).  

Cerca de 85% dos desenvolvedores são do gênero masculino e essa desigualdade é um recorte do cenário do mercado brasileiro na área de tecnologia. Apesar do aumento significativo de 60% da participação de mulheres na área entre 2014-2019, de acordo com o levantamento de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), estas profissionais ainda representam apenas 20% do mercado. 


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