Os ataques DDoS - negação de serviço - chegaram a 30 gigabits por segundo, ou 436 mil conexões por segundo entre 11:25 e 11:43, ou seja, por 18 minutos, atacantes digitais do Brasil, Estados Unidos e Nova Zelândia tentaram paralisar as atividades do Tribunal Superior Eleitoral por sobrecarga do sistema. O TSE negou qualquer paralisação por conta dos ataques DDoS. "Não conseguiram ultrapassar nossas barreiras e foram repelidos pelos mecanismos de segurança", afirmou Luís Barroso, em coletiva à imprensa, nesta segunda-feira, 16/11.
O TSE informa ainda que a opção por uma centralização da totalização dos dados da votação no TSE aconteceu por uma sugestão da Polícia Federal para mitigar ataques hackers. "Foi uma sugestão da PF para não termos 26 portas possíveis de ataques- com os TREs descentralizados. Todos os dados são trafegados em uma rede interna. Não vai para a Internet, mas ter um ponto único de centralização facilitaria as ações de mitigação, como até aconteceu. Também temos no TSE uma sala-cofre com vigilância 24 horas. Os ataques DDoS não causaram nenhum prejuízo", afirmou o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino.
Sobre o vazamento de dados - também anunciado no domingo, 15/11- o TSE manteve a versão que foram dados de funcionários e ex-ministros aposentados do TSE e tinham sido obtidos antes do período eleitoral. "São dados de 2001 a 2010, mas os hackers tentaram fazer com que fossem vazados no dia da eleição. Não foram. Foi antes. Nós sabemos que há pessoas que clamam pela ditadura e têm interesse em desmoralizar o processo democrático. Elas estão sendo investigadas pela Polícia Federal", anunciou o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso.
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