Quando as empresas de tecnologia de internet chegaram às aplicações de meio de pagamento o mercado financeiro se movimentou, ganhando competitividade. Até então, contudo, iniciativas como introdução de novas maneiras de efetuar pagamentos, por exemplo por meio de QR Code, eram isoladas e individuais das empresas, conforme explicou Eduardo Neger, presidente da Abranet, ao participar da primeira edição do Café com PIX, promovido pela Abranet e Mercado Pago, e que contou com a participação de Carlos Eduardo Brandt, chefe-adjunto do Departamento de Operações Bancárias e de Pagamentos do Banco Central, e de Tulio Oliveira, vice-presidente e country manager do Mercado Pago Brasil.
"O PIX entra para estender essas novas operações entre as entidades; chega para ser a internet dos meios de pagamentos integrando dentro de uma plataforma aberta as transações de maneira instantânea. Para o usuário isto fica muito fácil, tanto do lado do vendedor como do comprador, e todos ganham com maior competição e com a queda de custo de operação de pagamento", adicionou.
Segundo ele, as empresas que trabalham com tecnologias aplicadas ao mercado financeiro enxergam como positiva a introdução do PIX. Neger apontou que as fintechs associadas à Abranet somam 20 milhões de contas digitais, sendo 85% de pessoas físicas ou jurídicas (MEI) de baixa renda. Em médias, as contas transacionam R$ 60 por dia.
O PIX, como plataforma aberta, insere todos os atores e expande o número de opções de crédito, especialmente para os pequenos que têm dificuldade de acesso ao sistema bancário tradicional. "O PIX permite transações com custo baixo e de forma instantânea; e traz a oportunidade para surgimento de empresas de nicho que possam ofertar crédito de forma instantânea, colocando interfaces novas", assinalou.
Assista à íntegra do debate.
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